terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Confronto


"_Pasmem._Dizia ele.
_Este ai é um fraco._Apontando para mim.
Olhei nos seus olhos com fúria e receio.E não o reconheci de imediato,então calei a própria voz!Seus olhos negros ardiam as chamas da inveja e do ciúme.Segurava em sua mão direita uma espada prateada que brilhava e refletia meu rosto.Eu nada tinha em mãos.Pensei em correr no primeiro momento,mais depois fiquei como uma estátua de sal fincada na terra.Somente minha respiração e suas palavras baixas.
_Filho de uma puta._Ele disse.
O céu ficou escuro a noite caiu rápido nos envolvendo.O suor escorrendo no rosto,a febre maldita indo embora,a garganta seca, as palavras jogadas fora.
Estávamos um frente ao outro.
Todas as manhãs eu enfrento o meu próprio eu.

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