quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Marcas eternas


A morte se arrastava entre os cómodos escuros.
Um louco gritava da janela.
Pássaros e seus fúnebres cantos.
Assobios distantes.
Eu tinha o corpo marcado a fogo e sangue.
Quem me tatuava era a própria morte.
Rabiscava em minha pele frases e rostos.
Senti a dor e vi o sangue escorrer.
Em mim marcas eternas.

Um comentário:

  1. sombrio demais ser tatuado pela própria morte ideia genial em cara.....by Jim Morrisom

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