sábado, 29 de agosto de 2009

Não se iludam com a beleza.


Cicuta L. (também chamado de abioto, em alguns lugares de Portugal) é um género de plantas apiáceas que compreende quatro espécies de plantas muito venenosas, nativas das regiões temperadas do Hemisfério Norte, especialmente da América do Norte. São plantas herbáceas perenes, que crescem até 1-2 metros.

É também o nome comum dado ao veneno extremamente poderoso produzido pela planta também comummente conhecida por Cicuta (Conium maculatum), nativa da Europa, Médio Oriente e Bacia Mediterrânica e que além do seu uso como veneno para a ponta de setas, ficou conhecido como o veneno de Sócrates.

Diálogo


Eu:Passei dias na janela esperando por você.
Ela:Mais foi você quem quis assim.
Eu:Definitivamente você não sabe de nada mesmo.
Ela:E você?Você deve saber de tudo pelo jeito né?
Eu:Se veio aqui pra discutir é melhor ir embora,não vou mais ficar brigando.

Pausa,silencio,olhar vago.

Ela:È pelo jeito não da mesmo,agente nem consegue conversar mais.
Eu:Pois é!
Ela:Depois de todo esse tempo,somos dois desconhecidos ainda.
Eu:Quanto a traição,você sabe que parte disso também foi culpa sua,você se afastou demais e me deixou solto demais.
Ela:Sei que tive culpa sim,mais você também mudou comigo e a tempos não era mais o homem que eu me apaixonei.
Eu:È melhor você ir embora,agente vai ficar aqui falando falando e de nada vai adiantar,vai ser melhor assim.
Ela:Tudo bem também concordo,fica bem tá?Tenho um carinho grande por você.
Ele:Também tenho um carinho grande por você.

Quando chegam perto da porta.

Ele:Psiu!O que tiver que ser será,viva a sua vida,faça suas coisas que se agente tiver que ficar juntos um dia ficaremos.

No Rio de Janeiro em Dezembro de 2005,um casal se encontra após uma separação.Eles ainda se amam,mais se entregam ao orgulho.Ele não da o braço a torcer,ela não da o braço a torcer.Após essa conversa a jovem Marina Santiago,carioca de 19 anos sofre uma acidente de carro é fica tetraplégica.
Aquela tarde de 2005 foi a ultima vez que Elias pode vê-la antes do acidente.Após o fato,Elias passa a culpar-se.Junto a isso a depressão,junto a depressão tendências suicidas.
Sua vida nunca mais foi a mesma.
O que se sabe é que um ano e meio mais ou menos,Elias se suicidou em seu apartamento na Barra da Tijuca após ingerir veneno de rato e remédios para dor de cabeça.

O ultimo cliente


Uma prostituta de olhos azuis sentada cheirando cocaína,em um quarto de hotel.O homem ao seu lado é um cliente casado de classe média alta do Rio de Janeiro.Casado a vinte e dois anos,pai de duas filhas.Deixou naquela noite sua fútil esposa falando sozinha e saiu depois de uma dose de uísque.Copacabana e suas luzes,ele e sua mente voando.Carros passando e putas oferecidas jogando suas palavras baixas e seus corpos lindos.
Ele olha nos olhos azuis de Estela,se é que esse é o nome dela,faz um sinal pra ela segui-lo entra no carro e saí devagar.Ela começa a conversa,ele abre o porta luvas onde tira um saquinho de cocaína que ela começa a cheirar ali mesmo dentro do carro.Estela alisa seu pau rígido e o põe para fora da calça.Mostra seus seios,leva a mão do homem ao seu sexo,volta e meia cheira mais cocaína.
Chegam no hotel e sobem para o quarto de numero 31.Transam,esquecem do mundo do lado de fora,cheiram cocaína juntos,o homem chora,ela dorme na cama totalmente nua.Ele pensa em suas filhas,tira do bolso o dinheiro para pagar o programa o deixa em cima de uma cómoda ao lado da cama e saí.

No dia seguinte acorda ao lado da esposa e fica olhando ela dormir por alguns minutos.Ainda é tão linda como na primeira vez que a viu passar em frente a sua casa a anos atrás.Mais agora era tão desconhecido aquele rosto que ele se perguntava se era realmente a mesma pessoa que havia conhecido.Caminhou sonolento até o banheiro,lavou o rosto,escovou os dentes,fez a barba rotineiramente.Todos os seus dias eram iguais.Pensou em Estela.Foi até a cozinha pôs a mesa do café da manhã,passou em frente ao quarto das filhas,abriu a porta lentamente,sorriu vendo os dois anjos dormindo e foi tomar seu café sozinho.
Do lado de fora um dia nublado ameaçando chuva,corria um vento gelado por baixo da porta.
Depois do café foi ate a porta abriu e recolheu do cesto o jornal que costumava ler sempre na sala após o café da manhã.Folheou as páginas sem muito interesse,até a página 5, onde havia o seguinte noticiário.
"Prostituta encontrada morta em hotel do Rio de Janeiro.
Foi encontrada morta nessa madrugada,Estela Soares de Almeida 22 anos.As causas da morte apontam overdose de cocaína..."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Marcas eternas


A morte se arrastava entre os cómodos escuros.
Um louco gritava da janela.
Pássaros e seus fúnebres cantos.
Assobios distantes.
Eu tinha o corpo marcado a fogo e sangue.
Quem me tatuava era a própria morte.
Rabiscava em minha pele frases e rostos.
Senti a dor e vi o sangue escorrer.
Em mim marcas eternas.

domingo, 23 de agosto de 2009

A carta


Escrevo em uma madrugada qualquer.Tenho sono,mais fico acordado porque sei que essa noite não será tão boa.Dormirei sozinho depois de tanto tempo dividindo a cama com você.Depois tudo acaba assim rápido como tudo começou.Melhor assim.Do que um fim arrastado e dolorido.
Muita gente dormindo e eu aqui sem sono.
Tenho que acordar cedo e ontem nem dormi direito.
Noites pesadas demais.

Agora o que me resta é lembrar do que ficou de bom.
Seguir em frente grato por você ter dividido comigo tanta coisa.
Essa não é uma carta de amor,è dor em frases cortantes.
Essa não é mais uma carta de amor,é queda abismo a baixo.

Agente acaba se acostumando um dia!
E quando menos esperamos nasce um novo amor.
Vivo de amor.
Felicidades eternas.
Noites amainadas.
Simplicidade plena.
Paz inabalada.
Baladas tranquilas.
Vitória esperada.
Céu azul e infinito.
Carinho,sorriso e mais nada.

Busque sua felicidade,a minha está ao dobrar a esquina!

O meu mundo sem você


O meu mundo agora resume-se a um nó,um sol apagado,uma janela fechada e uma fotografia.
Você se foi e com suas roupas um pouco de mim morreu.
A dor me beija calada.
O vento que corre em mim,corre quente.
Vazio,olhos fundos,peito acelerado,eu calado no canto.
Faz falta você aqui.

As noites são assim.
Parecem eternas.
Os minutos se arrastam.
Uma febre em mim que não passa.
O que somos agora depois de todo esse tempo?
Dois estranhos?
Dois amantes?
Dois namorados?
Desconhecidos e só.
Morremos hoje.
Depois de agonizar por dias e noites a fio!
Hoje meu mundo é preto e branco.